terça-feira, 6 de setembro de 2016

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, repudia agressão a profissionais de imprensa em manifestações.


NOTA DE REPÚDIO


A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considera intolerável que, mais uma vez, profissionais e veículos de comunicação tenham sido alvos de agressões por parte da Polícia Militar e de manifestantes durante cobertura jornalística de protestos populares.
Na noite de domingo (4), o repórter da BBC Brasil, Felipe Souza, foi atingido por vários golpes de cassetete desferidos por PMs durante manifestação na Zona Oeste de São Paulo (SP). O jornalista estava identificado com colete e crachá da imprensa, mas, ainda assim, foi vítima de pelo menos quatro policiais que deveriam zelar pela segurança do protesto. Ele teve, também, o celular danificado enquanto fazia as gravações.
Já no Rio de Janeiro, um carro de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo foi atacado por manifestantes durante protesto em Copacabana.
A cada nova manifestação, são várias as ocorrências que têm como vítimas jornalistas no exercício da profissão. Na última semana, pelo menos dez casos de agressões contra profissionais da imprensa e veículos de comunicação foram registrados.
A ABERT lembra que o acesso à informação é um direito da sociedade garantido pela Constituição Brasileira.
São extremamente preocupantes os repetidos atos de violência que tentam impedir a livre e necessária atuação da imprensa. Mais uma vez, a ABERT pede às autoridades competentes a apuração rigorosa dos fatos, além da punição dos responsáveis.
PAULO TONET CAMARGO 
Presidente
A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3,6 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

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